domingo, 1 de agosto de 2010

Na presença do tempo

Em cada instante
buscamos o amanhã
que o olhar oculto
não pode desvendar!

Sentimos a impotência das horas
que por vezes correm
e noutras param
em segundos infinitos…

Nada sabemos!

Apenas o que temos presente
nas palmas das mãos desferradas
e o berço do ontem…

Encontramos então
nas águas que nos tocam o rosto as veracidades!

E hoje é o dia
para deixar sem solavancos
o ritmo do relógio
bater em certos movimentos,
em que o corpo se encontra
na montra da alma
que tudo sabe
e nos desvenda em fios finos
para que os lábios se aconcheguem
em tudo o que agora nos move!

Ana Coelho

1 comentário:

Bi eL disse...

Agarremos a beleza do momento, sintamos a energia do cosmos, deixemo-nos contagiar pela Paz do movimento certo.

Gostei muito do poema, Ana Coelho.

Beijo

Enviar um comentário