Em cada instante
buscamos o amanhã
que o olhar oculto
não pode desvendar!
Sentimos a impotência das horas
que por vezes correm
e noutras param
em segundos infinitos…
Nada sabemos!
Apenas o que temos presente
nas palmas das mãos desferradas
e o berço do ontem…
Encontramos então
nas águas que nos tocam o rosto as veracidades!
E hoje é o dia
para deixar sem solavancos
o ritmo do relógio
bater em certos movimentos,
em que o corpo se encontra
na montra da alma
que tudo sabe
e nos desvenda em fios finos
para que os lábios se aconcheguem
em tudo o que agora nos move!
Ana Coelho
1 comentário:
Agarremos a beleza do momento, sintamos a energia do cosmos, deixemo-nos contagiar pela Paz do movimento certo.
Gostei muito do poema, Ana Coelho.
Beijo
Enviar um comentário