Percorro
com o olhar difuso
as águas da noite
num rio estrelado…
Vacilo
em focos inefáveis,
o silêncio é ambíguo
escuto-o cantar…
Os gritos mudos
param os relâmpagos intemporais
que se carregam
nas vagas sem voz,
murcham as terras inférteis
debotam aromas…
Os olhos arrepiam-se
no oscilar das mãos
a ponta das unhas tremulas
arranham pigmentos de coragem
no ápice da confiança
que os ombros teimosamente albergam.
Envolvo o infinito dos bosques
nele encontro
uma nova semente
na margem do rio que me alimenta!
Ana Coelho
com o olhar difuso
as águas da noite
num rio estrelado…
Vacilo
em focos inefáveis,
o silêncio é ambíguo
escuto-o cantar…
Os gritos mudos
param os relâmpagos intemporais
que se carregam
nas vagas sem voz,
murcham as terras inférteis
debotam aromas…
Os olhos arrepiam-se
no oscilar das mãos
a ponta das unhas tremulas
arranham pigmentos de coragem
no ápice da confiança
que os ombros teimosamente albergam.
Envolvo o infinito dos bosques
nele encontro
uma nova semente
na margem do rio que me alimenta!
Ana Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário