segunda-feira, 1 de novembro de 2010

As mãos têm sede

Despi as ideias
quimeras imponderáveis,
com o olhar ceguei os vultos.

Sinto-me escorrer
nos contornos do desejo,
as mãos têm sede
a visão é o talismã
das madrugadas silenciosas.

A alma livre
embriaga-se de pétalas
nos pés calçados pelo espírito!

São flores colhidas
no jardim alvo
onde a infinita alma
se ergue nua…

Ana Coelho

Sem comentários:

Enviar um comentário