Os pássaros,
livres movimentos no planar do vento
não vivem a saudade
nem a emoção das vertigens.
Nas rectas e eloquentes jornadas
os traços são paralelos
no hexágono sentir dos passos.
Todas as sílabas são cascatas livres
que descem pelas rochas lavradas !
As palavras esvoaçam
cruzam o apogeu dos céus
e os limites do solo fértil,
acordam em cada enlaço
e enlaçam-se em cada regaço…
Tecem amores e alienações
esgotam o mel e o fel
em cada gota vertida no asilo do olhar!
Arranham a pele e acariciam o árido véu!
As palavras são só palavras
cruzam-se em cruzadas
pintadas na solidão em meras poesias
ou prosas provadas de exímios instantes
desalinhados na folha virgem
de um papel com vida!
Ana Coelho
livres movimentos no planar do vento
não vivem a saudade
nem a emoção das vertigens.
Nas rectas e eloquentes jornadas
os traços são paralelos
no hexágono sentir dos passos.
Todas as sílabas são cascatas livres
que descem pelas rochas lavradas !
As palavras esvoaçam
cruzam o apogeu dos céus
e os limites do solo fértil,
acordam em cada enlaço
e enlaçam-se em cada regaço…
Tecem amores e alienações
esgotam o mel e o fel
em cada gota vertida no asilo do olhar!
Arranham a pele e acariciam o árido véu!
As palavras são só palavras
cruzam-se em cruzadas
pintadas na solidão em meras poesias
ou prosas provadas de exímios instantes
desalinhados na folha virgem
de um papel com vida!
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