segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Intervalos de silêncio

Tenho o sol no rosto
e o mar a embalar-me
os pensamentos,
num vento leviano
no profundo abismo
que o espírito suspira
ausências vagas
em ondas incertas
como a maresia
que escorre nas fases cansadas,
compreendo os intervalos de silêncio
em lapsos de cortesia
que se enrolam
nas areias quentes de verão
…os olhos tropeçam
e as mãos ardem
em sorrisos
os lábios reabrem-se
em lastros de pigmentação!


Ana Coelho

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