Tão estranha é a vida
Umas vezes curta
Outras comprida,
Cursos que se repetem
Outros que se interrompem
No espaço
E voltam no tempo
O vento sopra
Muda de direcção
E logo se renova
Em variadas convulsões
O sentido
Deixa de fazer sentido
E rumo certo
Caí no incerto
Nas bermas de um só instante
O grito de alegria
Se remove
Em dor…
A dor
Move-se em prantos de júbilo
Os braços cruzados
Voltam erguidos
Nos alicerces do imenso
Sentir…
Nos escombros da euforia
Recolhem-se partículas
De verdades infinitas…
Minúsculos gestos
Atestam as mais validas emoções…
Desnudam a verdade dos corações…
Ana Coelho
1 comentário:
Que lindo seu blog Ana! A capa do seu livro tbm está muito bonita. Desejo pra vc bastante sucesso, hoje e sempre! Até mais ler...
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