quarta-feira, 31 de março de 2010

Grito sublime de um talvez

Nas manobras das nuvens
Observei de realce
As pedras
E o caminho que delas
Produz
Na ênfase
Parei…
Pela necessidade de meditar

Despi o sol e a lua
Do véu que os abriga

Sem esforço
Toda a imensa luz
Ilumina as curvas da utopia
E tudo que por ela vagueia
Sem peia
Nem tojo

Traço esboços
Nos beirais dos sonhos
Reconhecidos nas mil pontas dos dedos
Na voz resvala
Um grito sublime de um talvez

Os ventos eram os mesmos
Acariciados pela brisa
Em bonança

Respirei mil conexões
Exausta
Invisível
Deixei nas hostes do tempo
A sombra da reflexão

Tudo o que resta mim
Caminha serenamente

Ana Coelho

2 comentários:

Maria Gomes disse...

Olá, caminhas serenamente e bem ou pelo menos no caminho certo, ou seja eu acho certo, talvez eu me possa ver nele, mas não como uma pedra, a não ser que seja preciosa, quero dizer com isto que tenho orgulho nos vossos poemas porque como sabeis, devo ter nascido com a pena na mão,e, é uma grande satisfação saber que tenho sobrinhos com o mesmo gosto e mais talento, tenho visto os vossos blogges e leio a vossa poesia é muito bonita, continuem, beijinhos para todos e obrigada pelo mail que me envias-te.

Marcia M. disse...

amiga como vai?

estou com saudades desculpe a ausencia estive doent por demais assim que voltar quero divulgar seu blog posso?
bjs!!

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