sábado, 27 de março de 2010

Para ti, filha

O inverno caí frio
Nos mantos sem aconchego,
O colo desguarnecido
…A ausência de um sorriso.

O coração chama moderadamente
A saudade escorre em pétalas
De rosas floridas…
Vertem gotas pelas manhãs
Em orvalhos inexpressivos

O peito em clamor no silêncio
Bebe cunhos de ansiedade

…O quarto vazio
A luz apagada…

A melodia que reluz
É que em breve
Sinto a fragrância da tua chegada…

Ana Coelho

[poema escrito em 07-02-2010]






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