domingo, 21 de março de 2010

Escarpas

O abismo caiu
No leito do rio
Deitado no fim do rosto
Lavado pelo purificador sal
Águas suaves
Envoltas de dor
Perdidas nas escarpas
Da solidão
Umbrais despedaçados
Na verve quimera
Pedras revoltas
Num trilho a descoberto
Lavado pelos dedos
Num galopar corrente…

Ana Coelho


1 comentário:

Maria Gomes disse...

li o poema "Escarpas"
é muito bonito, continua a escrever
eu tenho o prazer de saber
o que se sente a escrever e tenho a certeza
que sentes o mesmo, ou pelo menos a mesma sensação e é boa.
beijinhos, tia Nanda

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