sábado, 24 de julho de 2010

Ecos vestidos de vento

Inspiro fragrâncias
de tudo que me rodeia
nos absurdos
dos diálogos mudos
em ecos vestidos de vento
galgam as margens as desordens
da terra em que habito…

Os segredos são
esquivos nos meandros
dos ruídos
que volvem
em trincheiras de inverdades
salientes nos odores
inapagáveis dos imortais
na moralidade
gasta em muitos nadas…


Ana Coelho



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