Assento os pés
no tépido vento
erguida do pó…
Moldes de barro
na ponta dos dedos do oleiro
riscos vincados
do infinito conhecer da matriz…
Com as asas
o imaginário desvenda aneles
de translúcida luz,
no esmaltado véu
que cobre as sombras
do futuro,
enamoradas vestes passadas
no espelho de ar
onde a silhueta
é um farrapo no hoje…
Enigmas de equações
no oásis em que a sede
encontra miragens
nas margens do perfil inacabado…
Um esboço nos traços de um poema!
Ana Coelho
2 comentários:
Minha querida
Um belo momento de poesia, neste belo poema, adorei.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Minha querida
um lindo momento de poesia, adorei.
Beijinhos
Sonhadora
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