Fecho as portas
ao olhar sonâmbulo
nos degraus da inconfidência
que rompe as veias
em ameias de delírios
Espraiam-se pela voz
omissos sentires
que o coração veste
e os lábios têm que ocultar
Todas as dúvidas são certezas
que só o amanhã irá confirmar
nas vozes sem peia
nas ruínas do destino
Ana Coelho
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