Sem rosto
sem mãos
somente com a emoção
é possível conhecer as palavras!
As que vibram no âmago do peito,
entranham-se e multiplicam-se
sem face ou vértices ondulados.
Palavras
que curam
mudam os silêncios
encadeiam a eternidade
num vinculo fechado
vociferado…
Soletradas na boca
que as propaga
como fogo em chamas
ou água que banha
o mais cristalino rio,
onde os corpos desnudados se renovam
sem amornados prenhes em dissabores.
Palavras e palavras!
Que se calem as palavras,
fechem-nas até à eternidade!
Ana Coelho
sem mãos
somente com a emoção
é possível conhecer as palavras!
As que vibram no âmago do peito,
entranham-se e multiplicam-se
sem face ou vértices ondulados.
Palavras
que curam
mudam os silêncios
encadeiam a eternidade
num vinculo fechado
vociferado…
Soletradas na boca
que as propaga
como fogo em chamas
ou água que banha
o mais cristalino rio,
onde os corpos desnudados se renovam
sem amornados prenhes em dissabores.
Palavras e palavras!
Que se calem as palavras,
fechem-nas até à eternidade!
Ana Coelho
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