segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Solavancos exímios

A utopia liberta
uma chama profunda
galopando pelos traços cansados
das asas adormecidas no chão,
segredos quimeras
em solavancos exímios
pelas memórias
que não se evaporam…

Caí a noite
com ela os vagos mistérios,
contos bordados nas estrelas,
lágrimas de anjos
que clarificam o escuro céu,
consagram esplendor
à solidão nocturna
com melopeias
em harpas de arcanjos
conselheiros em luz…

Para que sempre
o sonho possa morar e avultar…


Ana Coelho

Sem comentários:

Enviar um comentário