Este exímio levitar
que por mim vagueia
em séculos de pigmentação
pintados na alquimia
dos malabarismos
que o pensamento refaz
em reflexão
nos esboços da razão
pincelada com os olhos erguidos
para lá da ponta dos pés…
É um sono sem sonho
pela voz que escuto
por de trás da mudez,
pregas do espírito
na sonância bebida
no cálice disponível
há humanidade…
Conheço-me
desde o avesso
na transparência
de uma cristalina gota
que recebi do altar aromático
onde o teu pó repousa,
e eu ouso contar
nas entrelinhas
dos meus parcos pensamentos!
Ana Coelho
que por mim vagueia
em séculos de pigmentação
pintados na alquimia
dos malabarismos
que o pensamento refaz
em reflexão
nos esboços da razão
pincelada com os olhos erguidos
para lá da ponta dos pés…
É um sono sem sonho
pela voz que escuto
por de trás da mudez,
pregas do espírito
na sonância bebida
no cálice disponível
há humanidade…
Conheço-me
desde o avesso
na transparência
de uma cristalina gota
que recebi do altar aromático
onde o teu pó repousa,
e eu ouso contar
nas entrelinhas
dos meus parcos pensamentos!
Ana Coelho
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