Esboçamos ilusões
nas linhas oblíquas das mãos,
a sina indecisa
certezas profetizadas pelos gestos,
efémera ciência do abstracto
que molda a razão
como barro fundido
no calor dos símbolos profanos…
O vertical dia
ofusca a luz
no lusco-fusco
que deambula na ante noite
…a luz está aí,
nos recantos de uma melodia
nos poros da liberdade
com que se ousa olhar o céu
no redondo mundo
que procuramos longe
das hostes negras
que na sombra
segredam logro
em moldes encenadas
por de trás da luminosidade!
O actor és tu,
neste palco onde o acto
é o improviso das tuas mais intimas segregações!
Ana Coelho
nas linhas oblíquas das mãos,
a sina indecisa
certezas profetizadas pelos gestos,
efémera ciência do abstracto
que molda a razão
como barro fundido
no calor dos símbolos profanos…
O vertical dia
ofusca a luz
no lusco-fusco
que deambula na ante noite
…a luz está aí,
nos recantos de uma melodia
nos poros da liberdade
com que se ousa olhar o céu
no redondo mundo
que procuramos longe
das hostes negras
que na sombra
segredam logro
em moldes encenadas
por de trás da luminosidade!
O actor és tu,
neste palco onde o acto
é o improviso das tuas mais intimas segregações!
Ana Coelho
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