segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Incerteza

Toda a incerteza
Toma conta do corpo ténue.
Exclamam
Pelas fontes águas agitadas
Balançam em alvoroço
Numa corrente sem aviso…

Todo o peito
Se esfarrapa pelos impulsos
Trémulos,
Um som forte
Mata toda a exactidão
Que incessantemente
Procuro destapar…

Decaio
Mais um pouco
Nesta penumbra nublada
Onde o sol se despede
Sem nunca ter chegado!


Ana Coelho

Sem comentários:

Enviar um comentário