Não tenho tempo!
O quotidiano rouba todos os traços do dia,
a agitação é total
o espaço vazio
é um minúsculo movimento
que não se encontra…
As flores nascem e morrem nos campos!
As árvores deixam voar as folhas
e novos verdes se apoderam das raízes.
Os amigos afastam-se…
Os anos passam…
Passam nas rotundas
traçadas nas distracções das mentes assoberbadas!
Num ápice do instante breve
tudo se revolve…
Paramos na berma de um caminho,
num quarto branco sem molduras…
E o tempo?
O tempo passa lento
muito lento…na lentidão dos segundos espaçosos,
desfeito em gotas descalcificadas,
os prumos da saudade são insanáveis!
Ana Coelho
O quotidiano rouba todos os traços do dia,
a agitação é total
o espaço vazio
é um minúsculo movimento
que não se encontra…
As flores nascem e morrem nos campos!
As árvores deixam voar as folhas
e novos verdes se apoderam das raízes.
Os amigos afastam-se…
Os anos passam…
Passam nas rotundas
traçadas nas distracções das mentes assoberbadas!
Num ápice do instante breve
tudo se revolve…
Paramos na berma de um caminho,
num quarto branco sem molduras…
E o tempo?
O tempo passa lento
muito lento…na lentidão dos segundos espaçosos,
desfeito em gotas descalcificadas,
os prumos da saudade são insanáveis!
Ana Coelho
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