quinta-feira, 17 de junho de 2010

Fronteiras vazias

Um dia ouvi
Que por de trás do ódio
Existe amor!
Então meditei…
Vasculhei
O ódio em mim não encontrei…
Volvi assim
Todo o amor,
O presente sentido
E o deixado de lado
Pelos largos dias corridos…

…Retornei
Mais que uma vez…
…Não encontrei,
O ódio
Nem sombras
Em todos os largos amores
Vividos…
Encontrei sim!
Passado
Lembranças
Que fortaleceram o meu ser…
Fronteiras vazias
Sem ruído…

Ah! Mas não desisti!
Continuei…

E sim encontrei
O ódio em amargos olhares
Em escombros de mármore
Inanimados
Em descoloridas vidas
Com chagas abertas
Paradas no tempo
Num campo sem vento
E deitadas ao relento…

A razão, não sei!
Apenas persevero o meu trilho
Visto o molde do amor,
na exacta medida da razão...

Ana Coelho






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