quinta-feira, 24 de junho de 2010

Figuras ténues

Perdem-se as estrelas
No imenso mar líquido
A tecer brumas

Sobram-lhe amarras
Nas curvas nocturnas

Mil cavernas
De ânsias eternas
Rasgadas num novo véu
De névoas

Caem por entre fios do infinito
Lapidados
Em figuras ténues
Com o sono ao luar


Ana Coelho

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