Perdem-se as estrelas
No imenso mar líquido
A tecer brumas
Sobram-lhe amarras
Nas curvas nocturnas
Mil cavernas
De ânsias eternas
Rasgadas num novo véu
De névoas
Caem por entre fios do infinito
Lapidados
Em figuras ténues
Com o sono ao luar
Ana Coelho
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