Descem as águas
Naus de silêncio
Esquecidas pelos homens
Navegavam, navegavam…
Descem
Descem…
Rumo ao mar
As ondas lentas
Cobrem de espuma
Os abismos azuis…
Ao largo do âmago
Escorrem gotas
Em prantos de inquietação
Os ombros encharcados
Mergulham na mente…
Os espíritos brandos
Sobem os montes
A vociferar sossegos…
Uma esperança que só
Os corações puros alcançam…
Ana Coelho
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