sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ecos de luz

Os dias vagueiam
Os impulsos são momentos
Onde os lábios se resguardam,
Caem as formas das horas
E os minutos choram
Ausências de mim…

Os segundos vociferam
Ecos de luz em rodopios
Pelas frestas que do alto escorregam
Em fogo de imperturbabilidade…

Penetra no peito em espessura
O sonho dorme em pastos verdejantes…
Teimosas ânsias nos escombros
De um relógio sem pêndulo…

Os olhos abrigam o sal
Na essência abrangente dos montes
Por onde jorra a água fresca
Em cada manhã…

Ana Coelho

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