O olhar preso no horizonte,
Caem no rosto saudades
Em carícias infinitas
Que a memória guarda
Para além da eternidade.
Os corpos emergem
Num vazio nostálgico,
Sem palavras nem versos
Que possam abranger
O fogo aceso desta agitação…
Na mão um lenço branco
Paira no ar em aromas
Infinitos de amor e dor.
Ana Coelho
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