quarta-feira, 3 de março de 2010

Traço a sina


Neste meu recanto
Vivo dos gestos
Das minhas palavras
Edifico restritos acessos
Que nem sequer são versos!

Reescrevo os meus dias
Longe do suor
Que intenta cegar…
Traço a sina
Em bagos de amor
Na claridade onde caminho
Sem agitar o corpo.

Abraço o sonho
Que até mim chegou
Na margem da ambição,
Absorvo dele todo
O néctar em flor…
A ponta dos dedos não vacila
O mal escapa
E o bem prossegue
No sossego onde espreita a sapiência
Que nutre a poesia …
E a filosofia da vida acolhida.

Ana Coelho








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