domingo, 22 de novembro de 2009

Cinzas do destino



[foto do site olhares do autor Carlos Sillero]



Assim de repente
Termina esta viagem
Num vento que consome o ânimo
…Devora sem mácula.

Tudo decai
Em porções que não se embebem
A utopia é mera filosofia
No regaço do cansaço,
Todas as palavras são meros acasos.

No cume da chaga
Tudo se encobre
Na força que nos move…
Um sopro de ópio
Em ziguezagues
Nestas veredas certas
Mas nunca esperadas
Muito menos preparadas…
Constrange todas as artérias
Em velocidade fugaz
Relâmpagos envergados de escuridão
Nas cinzas deste destino…

Ana Coelho



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