
[foto do site olhares.com do autor Ricardo Espinheira]
Desperta a manhã
nas frestas da janela
desunir o corpo
do leito aconchegante.
O silêncio das ruas
acorda na azáfama
dos motores apressados
cruzam-se as pessoas
nas mesmas ruas
rostos comuns desconhecidos
visualizados todos os dias.
A contagem do tempo
corre nos ponteiros do relógio
em balbúrdia
saudação vulgar
sem a mente filtrar
inquietação saboreada
no primeiro café
chávena na mão
palavras trocadas
quase gravadas...
Fiel representação
neste postulado matutino.
Ana Coelho
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