
[foto do site olhares.com do autor Ricardo Fernando Silva]
O tempo emerge
dias cansados
no som do ruído das ruas
mudas, apressadas
afazeres envolventes
corriqueiros
ondas frenéticas
largos passos
avenidas sofridas
neste tempo sem tempo
onde tudo é nada
e nada é tudo.
Cai a noite
os olhos descalços
dormem à janela do dia seguinte.
Ana Coelho
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