domingo, 26 de dezembro de 2010

A mente liberta

Já questionei
tudo que tinha que questionar!


Já duvidei
o nada que tinha que duvidar!


Hoje pergunto
somente ao mundo
o significado de significar!


O conjugar
de actos e gestos,
não escutar palavras…


Interroguei!
Dispus todos os poros íntimos,
somente escutei
ventos internos inócuos…


Apalpei
razões na conexão da consciência!
A universalidade que contenho
é o meu coração rubro
a pulsar nostalgia
e a mente liberta!


Na exclamação
que pinto toda a inquietação
de ver partir
o que por ventura nunca foi inteiro.


Assim serei o que sempre fui
eu por inteiro na verdade
que me confere e não me fere!


Ana Coelho

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