A lua perdeu a memória
o relógio toca as doze badaladas
o lampião dos sonhos
geme nas folhas caídas
pelo ventre entorpecido.
Espero o nascer do sol
enquanto se esfumaçam
os dias na madrugada
envolta de brumas amarelecidas.
Cheira a manhã
num fio de suspiros
enquanto os candeeiros se calam
as pálpebras movimentam-se
em pequenas lembranças.
O Outono chega cedo
é a aragem
que as mãos encontram
nas rugas do rosto.
O espelho enaltece os timbres
no balanço do silêncio
a sede bebe o aroma da boca
e a voz retoma ao hoje
nos vasos escarlate aquecidos
pelo teu semblante
tatuado na minha eterna lembrança .
Ana Coelho
o relógio toca as doze badaladas
o lampião dos sonhos
geme nas folhas caídas
pelo ventre entorpecido.
Espero o nascer do sol
enquanto se esfumaçam
os dias na madrugada
envolta de brumas amarelecidas.
Cheira a manhã
num fio de suspiros
enquanto os candeeiros se calam
as pálpebras movimentam-se
em pequenas lembranças.
O Outono chega cedo
é a aragem
que as mãos encontram
nas rugas do rosto.
O espelho enaltece os timbres
no balanço do silêncio
a sede bebe o aroma da boca
e a voz retoma ao hoje
nos vasos escarlate aquecidos
pelo teu semblante
tatuado na minha eterna lembrança .
Ana Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário