Nos gumes de silêncio
exasperam estilhas
nos idolatrados meios
que engolem as horas,
toda a terra chora
nas costas dos olhos
que em altivez caminham
com a fronte erguida
para lá das emoções,
projectam a cupidez
no adorno fugaz
que alimenta o ego
a avareza sem freio…
O vulgo
ah! O vulgo
cala e demora-se,
o livramento de uma condenação
inevitável,
adiada em cada falso rasgo de alento
que os faz calar
obedecer piamente
até ao descarte final.
Bebem do cálice
onde o mel
é comutado por fel
sem dó nem piedade,
pelos que se enfartam
em cada novo esboço
onde as contas de um rosário
nada são
na álgebra dos cartões dourados…
Ana Coelho
exasperam estilhas
nos idolatrados meios
que engolem as horas,
toda a terra chora
nas costas dos olhos
que em altivez caminham
com a fronte erguida
para lá das emoções,
projectam a cupidez
no adorno fugaz
que alimenta o ego
a avareza sem freio…
O vulgo
ah! O vulgo
cala e demora-se,
o livramento de uma condenação
inevitável,
adiada em cada falso rasgo de alento
que os faz calar
obedecer piamente
até ao descarte final.
Bebem do cálice
onde o mel
é comutado por fel
sem dó nem piedade,
pelos que se enfartam
em cada novo esboço
onde as contas de um rosário
nada são
na álgebra dos cartões dourados…
Ana Coelho
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