Um pedaço de nada
aprisiona as duas faces
como lâmina prateada
que se refaz em cada passagem.
No crepúsculo das vagas ondas
os pés incertos
descem falésias
com a convicta certeza
do voo plausível…
Ciosa a silhueta
estranha as vestes
retorcidas da irrupção,
as cinzas sobrevoam
por nevoeiros clarividentes!
Resistimos
Como rocha possante
nas areias balsâmicas do insondável mar
em danças serenas e robustas…
Das cinzas brotam a nova chama
o reacendimento…
Uma gota de água
desliza na testa
encontra o peito a mitigar o sonho
no umbral da porta
que nos conduz a levitar
nas fragrâncias celestes!
aprisiona as duas faces
como lâmina prateada
que se refaz em cada passagem.
No crepúsculo das vagas ondas
os pés incertos
descem falésias
com a convicta certeza
do voo plausível…
Ciosa a silhueta
estranha as vestes
retorcidas da irrupção,
as cinzas sobrevoam
por nevoeiros clarividentes!
Resistimos
Como rocha possante
nas areias balsâmicas do insondável mar
em danças serenas e robustas…
Das cinzas brotam a nova chama
o reacendimento…
Uma gota de água
desliza na testa
encontra o peito a mitigar o sonho
no umbral da porta
que nos conduz a levitar
nas fragrâncias celestes!
Ana Coelho
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