As nuvens
são frágeis pensamentos
de um silêncio
na luz do infinito,
onde o amor
se alonga por traços
unidos no tempo
e o tempo é tão somente
uma viagem do corpo
nos transpirados sucos da alma.
Pedaços de nada
unidos em teias de néon
com os murmúrios cândidos
perseverados nos raios amarelos
que vestem o corpo
em cada manhã.
Os pés abraçam o tempo
as mãos caminham
em gestos de lúcidas oferendas
até ao altar
onde os ecos são melodias
da própria voz.
Ana Coelho
são frágeis pensamentos
de um silêncio
na luz do infinito,
onde o amor
se alonga por traços
unidos no tempo
e o tempo é tão somente
uma viagem do corpo
nos transpirados sucos da alma.
Pedaços de nada
unidos em teias de néon
com os murmúrios cândidos
perseverados nos raios amarelos
que vestem o corpo
em cada manhã.
Os pés abraçam o tempo
as mãos caminham
em gestos de lúcidas oferendas
até ao altar
onde os ecos são melodias
da própria voz.
Ana Coelho
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