domingo, 5 de setembro de 2010

Por vezes não faço nada!


Por vezes não faço nada!
Fico sentada nas esquinas do vento
nas margens do pensamento…
As reminiscências
embalam o silêncio
e os ecos são cânticos marinhos…
Nascem instantes
rumo ao futuro
e nos ombros do passado
cresço em ebulição
com impulsos que a alma veste!

Por vezes não faço nada!
Outras corro com o vento
ganho asas e liberto os sonhos
na realidade que me envolve!
A essência dos sábios
encontra no cume da luz
os nutrientes da realidade
bebida nos sôfregos delírios,
em que tudo é nada
e nada é a moldura do espírito!

Por vezes não faço nada
é assim que tudo acontece…


Ana Coelho





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