Com o olhar perto do horizonte
sorvo das águas
de um rio antigo!
As margens
conhecem os meus passos
e as ondulações do meu rosto…
Mergulho,
vezes sem conta
as mãos húmidas no seu leito,
embalo o silêncio na melodia
que só ele sabe cantar!
Sossego os segredos
nas imensas conversas mudas!
Renasço!
…Mas hoje
perco-me
e nele quero naufragar
num último abraço!
Ana Coelho
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