quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Viajantes sem tempo

Somos peregrinos do tempo
com as raízes
que se destacam no âmago do peito.

Caminhantes
dos vales ciprestes
e dos rios
que banham as margens
no desfiladeiro das emoções.

Viajantes sem tempo
dominados pela esfera
que os poros da alma dilaceram…

De nada vale
correr
para chegar ao derradeiro lugar,
este está tão perto
como perto está o levitar!

Ana Coelho

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