quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Novos traços

Recebo da longitude
o sopro frio da distância,
cerro o olhar
procuro a razão nos poros da questão...

Reencontro
a proximidade das horas,
onde a porção
é agora a utopia
que não se alimenta.

O meu coração lamenta!

O meu espírito esboça novos traços…

Tudo fica guardado
nos pedaços que uniram,
não se partiram…
Contudo fugiram
sem esteio causal!

Dentro da minha noção
a brisa suave
é o aconchego que respiro
…livre com o sorriso
que sempre beijo
com o meu olhar!

A tudo isto talvez chame,
saudade de te encontrar…

Ana Coelho

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