sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Em torno dos arcos
o véu esvoaça
em penas que não se alcançam
com o corpo dormente
em sulcos do ontem
perdidos no hoje,
entendesse o céu
dádiva das tuas mãos
o tapete do futuro
que o andar oscilante
se segura e brama
nas ondas paradas do mar
na força subtil da tua vontade
reabre-se para que as névoas adormeçam
e os sonhos da tua voz
se façam ouvir
nas veredas
de todos os séculos vindouros…
Ana Coelho

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