segunda-feira, 1 de novembro de 2010

No trago de um novo dia!

Amanheceu…
As vozes cansadas, cruzadas da noite
desceram
pelas filigranas
dos primeiros raios de sol!

As cores tomam forma!
O horizonte
é a tela viva
que o olhar busca…
As telas difusas afundam-se.

O corpo espreguiça-se
no trago de um novo dia!
Um cálice a saborear…

Para lá do espelho de água
os reflexos
traduzem novas esculturas.

A noite voltará
e só será igual
se os movimentos do dia
pararem as horas
no interno relógio do vento…

A força da areia fina
escorrega e a robustez
é o impulso que movimenta o acreditar…

Ana Coelho

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