As vozes dobram-se
no ruído mudo da noite,
desentorpece-se nos silêncios diurnos
de um hexágono colateral
nas sombras em chama
perímetros do astro rei
que por lapso da memória
se entrelaça nos poros
das nuvens
que o vento balança no tempo.
Esvai-se
nos solavancos dos dedos
esquecidos por palavras
adornadas em frases nunca ditas,
porém vividas no cerne
mais profundo
de uma lua solitária
no uivar dos lobos exasperados…
Ana Coelho
no ruído mudo da noite,
desentorpece-se nos silêncios diurnos
de um hexágono colateral
nas sombras em chama
perímetros do astro rei
que por lapso da memória
se entrelaça nos poros
das nuvens
que o vento balança no tempo.
Esvai-se
nos solavancos dos dedos
esquecidos por palavras
adornadas em frases nunca ditas,
porém vividas no cerne
mais profundo
de uma lua solitária
no uivar dos lobos exasperados…
Ana Coelho
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