Hoje deixei o silêncio
entreguei o corpo ao vento
no dorso de um cavalo alado,
cavalguei…
Por dunas vestidas de insignificância.
A indiferença da justiça
no olhar da humanidade
escondida por véus…
Pelas veias galgam
nuances na ténue vigília da noite,
percorri segredos
na liberdade dos sonhos.
Estendi as mãos para sentir o céu
o toque das estrelas
a cor do universo,
descoberto na brisa do espírito.
O sol tocou-me os lábios
sarça-ardente
na ponta cinzelada dos pés!
Da vida escutei
a claridade da noite
em palavras de silêncio
que a luz me entrega!
Desenvolvi sem teias o caminho
por onde os passos
chegam de mansinho
na ondulação constante
que o destino me afaga
e transporta
à plenitude de um nada
ser o tudo
que ergue o corpo
no jasmim de mais um dia
…em que renasci!
Ana Coelho
entreguei o corpo ao vento
no dorso de um cavalo alado,
cavalguei…
Por dunas vestidas de insignificância.
A indiferença da justiça
no olhar da humanidade
escondida por véus…
Pelas veias galgam
nuances na ténue vigília da noite,
percorri segredos
na liberdade dos sonhos.
Estendi as mãos para sentir o céu
o toque das estrelas
a cor do universo,
descoberto na brisa do espírito.
O sol tocou-me os lábios
sarça-ardente
na ponta cinzelada dos pés!
Da vida escutei
a claridade da noite
em palavras de silêncio
que a luz me entrega!
Desenvolvi sem teias o caminho
por onde os passos
chegam de mansinho
na ondulação constante
que o destino me afaga
e transporta
à plenitude de um nada
ser o tudo
que ergue o corpo
no jasmim de mais um dia
…em que renasci!
Ana Coelho
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