segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aromas da terra mãe

Vi a alma em chamas
no prado que a viu nascer,
ficou apenas o meu ser
nas cinzas depois de arder!

São vagos os prados
a voz que por eles cantam.

Um ramo agitado
é o silêncio que rompe
os aromas da terra mãe!

Caem pelo meu ventre
pétalas
uma a uma
nas asas do vento
que me segredam essências.

Não as reconheço
estão despidas,
ramos secos
num Outono apregoado!

Nuas flores
jardim perdido
no paraíso do Éden!


Ana Coelho

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