sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ecos mudos


Nas sílabas ardem palavras
Em harpejos sem carpidos,
Com janela da alma
Espreitam atrevidas
A todo o momento…

Cantam silêncios
Em ecos mudos,
Desgarradas em frenesim louco,
E nas diabruras
Dos dias sacodem as noites,
Em panos revoltos de poesia…

Alastram-se num fogo
Que arde sem se ver,
E choram lágrimas de sorrisos
Com a sede de aprender,
Edificações que a vida há-de ver…


Ana Coelho

1 comentário:

Sonia Parmigiano disse...

Ana,

Postei um poema seu no meu Blog Verso & Prosa, são todos lindos demais...cada vez descubro um mais belo que o outro...

Parabéns!!

Ecos Mudos já postei em outro Blog...

Bom Domingo!!

Reggina Moon

www.versoeprosapoemas.blogspot.com

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