Com os braços
Caídos no ventre
Adormeço no chão da alma,
Na fraqueza do sono
A silhueta náufraga
Não oscila,
Nada vacila
É estático, todo o movimento.
Na sinuosidade do sono,
Clamo…
Deixem-me ficar!
Não despertem os meus olhos.
Confiem este lugar vulgar
Aos sonhos que larguei neste mar!
Não me procurem!
Absorvo todo o levitar
Desta nau a navegar,
Se não regressar
É porque a viagem
Me vez repousar.
Abriguem nas vossas memórias
O sorriso que já não sei facultar!
Ana Coelho
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