Sempre que nos teus olhos
Uma lágrima escorre
O meu coração
Enrola-se longe dos sorrisos
Os lábios abrem-se
Para o teu olhar
O peito enruga-se
Em batidas compassadas
As mãos analisam
O teu rosto
Os braços decaem
Nos teus ombros
Nos beirais das emoções
Tudo estremece…
A voz compadece-se
E as palavras nada dizem…
Agarro os elos emaranhados
No centro do peito
E no silêncio
Mimoseio todo o meu amor
As pernas caminham
No escuro
Até que no horizonte
Encontre o sol a florir…
Assim entrego-te
Com um simples sorriso.
Ana Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário