[foto do site olhares.com do autor Fabio Eduardo Martins Ferreira]
A vastidão funda
Onde o escuro mergulha
Sem a voz suspirar…
Náufragos pedaços
Presos no olhar
Húmido latejar
Que as ondas vêm abraçar…
Perto do cais
Decaí o abrigo
No mais fundo das entranhas…
Grita o suicídio
No espanto da multidão
Solitária…
Todos expurgam as mãos
Nos trapos lânguidos
Da ciência
Que ri e chora
Nos compassos das horas…
Insana colisão
Reinventada
Neste tempo sem tempo…
Ana Coelho
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