[foto do site olhares.com do autor Paulo Penicheiro]
Tu
Saltimbanco do destino
Vai à janela
Abre as persianas do olhar…
Diz-me o que vês?
Contempla o céu
Como um espelho,
Afasta das retinas
As nuvens que te ofuscam a visão
E te desligam da veracidade…
Apressa-te o sol da manhã
Desvanece na variação do espírito…
Diz-me o que vês?
Para lá deste poema!
Na verdadeira luz
Guiada
Pelos raios do sol
Que aquecem o inverno
E os dias de verão…
Por um instante
Volta para trás
Procura a tua direcção
Procura a tua direcção
Porque o destino
Termina depressa…
Não insistas na viagem errada
Por mais uma vez…
Ana Coelho
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