
[foto do site olhares. com do autora Maria Salvador]
Encerrei os pincéis
Nas telas da minha imaginação,
Rompi todas as cores (im)perfeitas
Demovi folhas riscadas
Palmilhei por letras soltas
Em aguarelas esbatidas…
Conduzi o espírito
À alma do poema,
Ocultei do espelho
As rugas vincadas na ponta do lápis…
Traduzi todos os pedaços
Do palco onde escrevi…
Sorri nas lágrimas
Chorei nos aplausos…
Numa pedra descalça
Senti o frio pó…
Assim morri à margem do sonho!
No sepulcro branco sem inspiração…
Ana Coelho
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