[foto do site olhares.com do autor denis]
É insignificante qualquer universo…
A vida é ténue
Na singularidade colossal da fantasia,
Toda a história é mera memória
A junção de partículas…
Interior fertilidade convém incorporar
Na dimensão que o olhar atinge,
A efemeridade ou a eternidade
É débil o albergue da exuberância…
Cascos ocos de pulsação…
…São lágrimas o teor,
Que fortalece as raízes
Da robusta flor de lis…
São tão frágeis os nadas
Que se recolhe…
São tão grandes os nadas
Retribuídos…
São poucos nada que nos fazem grandes…
É insignificante qualquer universo…
Ana Coelho
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