
[foto do site olhares.com da autora Regiane Cristina]
O corpo mergulha
lentamente na pausa do dia
no mítico silêncio
que ninguém vê,
os trevos renovam-se
em riachos frescos,
nas pegadas dos meus pés.
Nos meus ouvidos
a música solta notas afinadas
no rumor das veias dilatadas,
murmúrios imperceptíveis.
As pálpebras cerradas
incendeiam
no voo audaz
de acordar todos os dias.
Ana Coelho
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